* Por Anelisa Rezende
Quando suspeitar de um transtorno alimentar?
De acordo com a nutricionista e pesquisadora Sophie Deram: “antigamente, acreditava-se que os transtornos alimentares só aconteciam com meninas adolescentes. Este não é mais o caso. Mais homens, mulheres, meninos e crianças cada vez mais jovens, estão procurando tratamento para dificuldades ou transtornos alimentares”.
Por isso a importância de conscientizar a população sobre os transtornos alimentares e os problemas de imagem corporal para que possamos identificar possíveis sinais de alerta para a presença ou risco de um transtorno alimentar e buscar ajuda profissional.
SINAIS DE TRANSTORNO ALIMENTAR:
- Perda de peso rápida ou flutuações drásticas de peso
- Preocupação com peso, alimentos, rótulos dos alimentos — e dietas
- Evita refeições e situações que envolvam alimentos
- Ingestão excessiva de líquidos ou negação de fome
- Atividade física excessiva ou muito rígida
- Isolamento dos amigos e das atividades usuais
- Mudança no estilo de se vestir, como excesso de roupas para cobrir o corpo ou roupas reveladoras para ostentar a perda de peso
- Vômitos autoinduzidos ou abuso de laxantes, diuréticos ou pílulas dietéticas
Se você perceber em pessoas próximas a presença de alguns desses sintomas converse com a mesma sem julgamento, podendo fazer perguntas como: “eu notei que você não tem comido sobremesa recentemente. Há uma razão para você estar fazendo isso?”. “Eu percebi que você está fazendo exercícios extenuantes nos últimos dias. Com qual objetivo?”… Caso não consiga ter acesso a essa pessoa de forma direta e confortável, pergunte à amigos próximos, familiares e parceiros(as) se perceberam os comportamentos citados acima nos últimos tempos.
Prestar atenção nos discursos associados à alimentação pode ajudar muito os pais, tios, tias, avós, maridos, namorados e profissional na prevenção e/ou suspeita de um transtornos alimentar, como, por exemplo, se na mesa de refeições a conversa gira em torno das dietas, das calorias, do “isso engorda”, “isso não pode”, “vou comer, mas depois queimo tudo na corrida”…
Atitudes solidárias como esta pode ser de grande valia para despertar a consciência de quem está acreditando que ninguém está percebendo o que está se passando e auxiliar tanto na prevenção quando no tratamento de transtornos alimentares, por isso, fiquem atentos.
Referências:
https://www.genta.com.br/sera-que-meu-filho-tem-um-transtorno-alimentar/
http://www.euvejo.vc/na-prevencao-dos-transtornos-alimentares-somos-todos-responsaveis/