Um relato sobre depressão.

Caro/a você,
Uma das poucas coisas que nunca imaginei na vida (e olha que eu sou uma serzinha das mais imaginativas) é que eu estaria aqui hoje te contando como tudo aconteceu comigo.

* Por Monalisa Vasconcelos

– O que é a coisa mais corajosa que você já disse na vida?

– Me ajuda.

Caro/a você,

Uma das poucas coisas que nunca imaginei na vida (e olha que eu sou uma serzinha das mais imaginativas) é que eu estaria aqui hoje te contando como tudo aconteceu comigo. E provavelmente jamais faria isso se não acreditasse integralmente no poder que reside em partilhamos as nossas histórias. É quando a gente se abre e se ouve que a gente reconhece a nossa humanidade, que a gente se sente menos sozinho, menos vazio, menos distante do que acontece lá no canto mais profundo da gente. Então, o meu único objetivo aqui hoje é que a gente se veja e se toque, sem filtros.

Meu nome é Monalisa. Em 2020 fui diagnosticada com depressão pelo Dr. Alexandre. Depois de dois anos de tratamento, recebi alta da medicação. E, em dezembro de 2022, ele me fez o convite de escrever um depoimento pro blog da clínica. “Pensei em você porque sua experiência foi super exitosa e pode servir de exemplo para outras pessoas”: essas foram as palavras dele. Sem pensar muito (o que também é bem incomum pros meus padrões), resolvi aceitar. Mas não pelas mesmas razões que impulsionaram o convite. Sabe, eu acho que a gente já ostenta demais da conta a partilha dos nossos êxitos (ou da imagem que cultivamos do que eles significam) e isso só tem piorado o quadro das nossas dores internas – que ficam cada mais exiladas no quartinho escuro das nossas grutas mais obscuras. Até que um dia elas nos implodem e desmoronamos diante dos nossos próprios olhos. Foi assim comigo, pode ser que isso esteja acontecendo com você agora e te prometo: não tenho a menor intenção de ser exemplo ou de mostrar como fui bem-sucedida nessa jornada. Não vou dar dicas de superação e espero escapar de frases motivacionais. Na maior das minhas esperanças, o que eu quero é poder te dar a mão no seu pior momento trazendo à tona o meu pior também. Que nada nos afaste.

Assim, descarada e despida, começo te contando o que rolou na nossa primeira consulta. Depois de, sei lá, uma hora, uma hora e meia de “conversa”, veio o diagnóstico: Monalisa, o quadro que você está apresentando é de uma depressão grave e precisaremos iniciar um tratamento. Aquele momento pra mim soou como uma sentença. Olhei bem nos olhos do médico e do meu abismo mais horroroso saiu uma voz que disse assim: “Doutor, o que senhor está me dando é um atestado de falência como ser humano”. Ele deve se lembrar disso. Eu, da minha parte, acho difícil esquecer. Tanto pela dor que eu senti quanto por tudo que eu enxerguei sobre mim mesma por causa dessa frase. Mas não foi logo de cara. Isso ainda demoraria mais algumas semanas.

Saí do consultório com uma receita de antidepressivo nas mãos. Guardei e jurei que jamais usaria aquilo. É preciso fazer um parênteses aqui pra dar uma pequena dimensão do meu contexto de vida naquele momento: nascida e criada em Juiz de Fora, depois de formar em jornalismo, me mudei pra São Paulo em 2009 com o sonho de me tornar atriz. Em 2020, quando a pandemia estourou, eu tinha um cargo público como coordenadora de um teatro da secretaria municipal de cultura, estava em cartaz com duas peças de teatro, vinha de um 2019 com reconhecimentos super bacanas no âmbito do meu ofício, desenvolvia meus trabalhos espirituais e sociais… tinha toda uma vida estruturada na cidade nesses dez, onze anos depois da minha chegada totalmente às cegas nesse lugar. Esses anos de São Paulo sempre foram uma luta indescritível, muito solitária, cheia de revezes e não foram poucas as vezes em que eu havia pensado em “desexistir”. Mas, com o passar do tempo, e as conquistas (internas e externas) sendo delineadas palmo a palmo, naquele momento eu tinha um certo sentimento de que estava, por fim, conseguindo construir algo de concreto, duradouro e próprio. Durante os primeiros meses da pandemia, o trabalho aumentou, me envolvi em várias campanhas de auxílio às famílias mais carentes, criei novos projetos artísticos, fiz um monte de live pro teatro… até que, sem perceber como, de um dia pro outro, entre as paredes daquele meu studio de 30m², eu comecei a perder a memória, a perder força (literalmente) de ficar em pé, me vi a dormir e acordar chorando ininterruptamente por semanas e completamente sem vontade de continuar vivendo. Pouco tempo depois, na segunda tentativa da minha família de me resgatar desse estado, eu me vejo de volta a Minas, com 36 anos, completamente devastada emocionalmente, tendo que virar as costas pra tudo, com o pensamento oscilando num paradoxo entre “eu não construí nada de válido” e “vou perder tudo o que eu construí”. Outro fator era a minha mediunidade. Do que jeito que eu estava era como se tivesse aberto um portal cavalar à toda sorte de perturbações e obsessões que agravaram muito essa situação.

Aí, quando eu escuto “depressão” foi como se aquilo chancelasse o sentimento de que apesar de todo esforço, renúncia e dedicação, no fim das coisas eu “dei errado”, “não consegui”, “falhei”, “voltei pior do que quando fui embora”. Sentia vergonha de estar na casa dos meus pais de volta, vergonha da minha fraqueza, da minha agora indisfarçável vulnerabilidade. Quem, ainda mais nos dias de hoje, quer ser vista como um fracasso? Calma, muita calma. Eu não estou dizendo que a depressão seja isso. Eu quero dizer (e essa é a grande questão) que, dominada por ela, isso era tudo o que eu conseguia enxergar. E é nesse ponto que o jogo começa a virar.

O Dr. Alexandre não sabe, vai saber quando ler esse texto, eu demorei semanas pra começar a tomar o remédio. Eu tinha muito medo do que ele poderia me causar e uma birra homérica da psiquiatria, da extensa medicalização presente em nossos tempos. Além disso, anos atrás, escrevi uma peça de teatro inspirada no dilacerante livro “Holocausto Brasileiro” (da também juizforana, a maravilhosa Daniela Arbex) e na ocasião eu estudei muito sobre o marketing da loucura pra poder falar daquele universo dos manicômios enquanto calabouços de eugenia social e crueldade assistida. Então, na minha cabeça eu tinha sido capturada pelo inimigo. Logo, me recusei drasticamente à medicação.

Acontece que meu quadro só piorou. Eu tinha cada vez menos força pra viver, pra comer, pra sair da cama, os ataques espirituais (sobretudo a noite) cada vez mais severos. Eu realmente fui até a última gota na tentativa de conseguir sair daquela situação com as minhas próprias forças e eu não consegui. Até que chegou o dia em que eu vi que realmente precisava de ajuda, precisava tentar alguma coisa que me desse força pelo menos pra sair da cama. Foi aí que comecei a tomar a medicação. E foi aí que eu comecei a perceber que a partir da ação da medicação no meu corpo era como se o meu cérebro tivesse começado a fabricar novas substâncias, ou velhas substâncias há muito paralisadas. Aos poucos, eu comecei a perceber que diante das “mesmas perguntas” estava sendo capaz de “dar respostas diferentes”. Algum tipo de padrão cíclico estava sendo rompido.

Alguns dias depois, a tempestade interior começou a dar os primeiros sinais de estiagem. Com meu céu interno menos nebuloso, me lembrei do que havia dito na primeira consulta e comecei a me perguntar: Meu Deus, se alguém me dissesse que tem depressão e me pedisse ajuda, a última coisa que eu diria a essa pessoa é que ela falhou como ser humano. Se fosse essa pessoa um amigo, um familiar ou mesmo um desconhecido, eu acolheria a sua dor e moveria mundos pra ajudá-la. Por qual razão, se é comigo, sou tão cruel e impassível? Por que me acredito menos merecedora de compaixão e auxílio? E mais: se qualquer um de nós está sujeito a adoecer do que quer que seja, por que eu acredito que quando é com o outro “tudo bem”, mas quando é comigo “não”? Quão melhor eu estou me julgando ser em relação a qualquer outro ser humano?

E é por isso que eu te disse que gostaria de te mostrar o meu pior. Porque foi também através dele que comecei a – aí sim – a ter condições de me movimentar internamente e voltar a viver. Na queda do meu Olimpo, da segurança da imagem que havia feito de mim mesma, fui obrigada a encarar que caminhava junto à toda aquela dor e desmoronamento, uma trinca fatal pra qualquer processo de cura e autoconhecimento: orgulho, vaidade e um extenso combustível de autodestruição. Não estou dizendo que essa seja o seu caso, estou dizendo que foi o meu. E que eu precisei enxergar isso.

E é também exatamente por isso que comecei esse texto com um trechinho de uma animação que vi esses dias no Instagram. Um menino caminha em um cenário coberto de neve com três animais. Ele pergunta “qual foi a coisa mais corajosa que você já disse?”. E um deles responde: “help”, ou “me ajuda”. E o que aconteceu comigo, meus amigos, é que eu me expus a ir longe demais na dor pra conseguir ter a coragem de dar esse passo. Pedir e aceitar ajuda. A verdade é que depois desse movimento, eu vi que provavelmente eu fui depressiva a vida inteira. A verdade é que apesar de extrovertida, comunicativa, alegre, a melancolia sempre me acompanhou. Eu caminhei a vida inteira encobrindo com elogios, notas altas, perfeccionismo, performance impecável e excesso de produtividade o rombo horrível que eu carrego no peito, o flerte constante com o suicídio. Eu fui me tornando “imparável”, acreditando fazer isso em nome da construção de mim mesma, do meu legado, do meu quinhão de sucesso (material e espiritual). Mas isso era só metade da verdade. Essa metade encobriu por tempo demais o medo absurdo que eu tinha de em algum momento ter que lidar com aquela sombra insondável dentro de mim. E isso tem um preço muito alto. Muito alto.

Durante o período do tratamento, muitas coisas aconteceram na minha vida, outros tantos ganhos e perdas. E eu poderia ter seguido nesse texto os caminhos das coisas que eu fiz nesse processo pra “dar a volta por cima”, mas acredito que incorreria no mesmo erro em que estamos insistindo de só editar o enredo das nossas vidas no campo das experiências externas, quando na verdade é dentro da gente que o bicho pega. Eu realmente sinto que a gente precisa começar a olhar pra nossa vida interior muito mais carinho, honestidade e humanidade. Até porque, quanto melhor e mais amplamente nós fizermos esse movimento, mais vamos perceber que a saúde mental precisa ser vista para além do indivíduo e da sua dor. Ela é de todo mundo. É tão humana quanto fome. Porque ninguém está imune e talvez seja através dela – da dor – que a gente consiga descobrir um novo jeito de ser e de existir nesse planeta. Tem um filósofo indiano que me toca profundamente, Jiddu Krishnamurti. E concordo em absoluto quando ele diz que: “não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente”. Parte da nossa dor é, sim, um sinal claro de que precisamos dar novos rumos coletivos ao modo como encaramos o que se passa dentro da gente e o quanto a vida que a gente vem aceitando viver é corrosiva, venenosa e opressora. Os dados de depressão, suicídio, ansiedade… no Brasil e no mundo gritam por si e não estamos olhando pra isso com a atenção devida. Isso tem um preço muito alto. Muito alto. E estamos todos pagando por ele.

Bom, fiz todo o tratamento psiquiátrico, entrei na terapia, fiz uma série de coisas, mas não há um dia sequer que essa luta pela integridade do meu ser não esteja me esperando pro café da manhã. O rombo no meu peito não diminuiu, a diferença é que agora ele tem tanto espaço pra ser ouvido quanto o meu riso frouxo, que eu adoro. Custou e custa todos os dias querer e saber que existe sim uma forma melhor de viver nesse mundo. Mas realmente acredito que o verdadeiro salto dessa conquista só pode ser dado no compromisso de cada individualidade nessa causa que é sim tão coletiva quanto urgente.

Então, com tudo isso, caro/a você, eu espero que você não siga meu exemplo. Que você não espere se ferir como eu me feri (e permiti que me ferissem) até ter a coragem de pedir ajuda, de dar um tempo, de dizer “chega, eu não aguento mais”. Eu espero que você possa ter mais compaixão com seus sentimentos do que tive pelos meus até hoje. Eu espero que você consiga identificar seus limites antes de violá-los completamente. Eu espero que você sinta que pode conversar com alguém sobre suas fraquezas e que não precise se obrigue a ser incrivelmente foda o tempo todo pra se sentir amado ou amada. Eu espero que nem você, nem ninguém que você ame, tenha passado ou precise passar por tudo isso. Mas se for esse o caso, só saiba que você não está sozinho/a. Peça e aceite ajuda. E recomece. Estamos todos – uns mais, outros menos cientes disso – estamos todos renascendo nesse momento.

Um abraço carinhoso pra você,

Mona.

(@mona.vasconcelos)

A que vem o luto?

O que é isso, “ficar de luto”? O luto sempre inclui a dor? Não seria possível passar pela morte de um outro sem dor, sem luto? Afinal, a que vem o luto?

* Por Vívian Hauck

“Não é mais possível negar a morte; temos de crer nela. As pessoas morrem de fato, e não mais isoladamente, mas em grande número, às vezes dezenas de milhares num dia só. Isso já não é acaso.”.

– Freud, em “Considerações atuais sobre a guerra e a morte” de 1915.

 

Freud, em seu texto “Considerações atuais sobre a guerra e a morte” (1915), pontua que, apesar de muitas vezes discursarmos sobre como a morte é parte natural da vida, fazemos na verdade todo o possível para afastarmos esta possibilidade da consciência. E, quando acontece, diz ele, a morte nos atinge profundamente. O que é que sucede, então, aos viventes? Àqueles que ficam? Não com surpresa, imagino, muitos de nós responderíamos que “ficamos de luto”. Mas o que é isso, “ficar de luto”? O luto sempre inclui a dor? Não seria possível passar pela morte de um outro sem dor, sem luto? Afinal, a que vem o luto?

Em seu trabalho “Luto e melancolia” (1917 [1915]), Freud define o luto como “a reação à perda de uma pessoa amada ou de uma abstração que ocupa seu lugar, como pátria, liberdade, um ideal etc.” (p.172). Essa reação implicaria na perda de interesse pelo mundo externo, na perda da capacidade de investimento em um novo objeto de amor e o afastamento de tudo aquilo que não tenha ligação com a lembrança daquele(a) que faleceu ou daquilo que se perdeu. Uma reação, segundo ele, que poderia ser caracterizada como dolorosa.

Por trás de uma sintomatologia mais visível, haveria um trabalho psíquico árduo sendo realizado no sentido de que este sujeito, o que ficou, possa minimamente seguir na vida fazendo novos investimentos e outras ligações afetivas. Para que essas novas conexões possam acontecer, porém, é preciso, primeiramente, que sejam retirados os investimentos antes feitos em direção àquele que agora já não está aqui. E este desligamento, essa retirada, não pode ocorrer de uma vez só. É realizado aos poucos, com grande investimento de tempo e energia. Só então seria possível seguir. O luto, diz Freud, ofereceria ao Eu “o prêmio de continuar vivo”.

Atravessamos atualmente um período duro no Brasil em decorrência dos efeitos da pandemia. Um período de notícias diárias com contagem de mortes que ultrapassam a casa dos mil e que são apenas minimamente aliviadas com a esperança nas vacinas e na aposta de que em algum momento todo esse horror – porque é, sim, um horror – irá acabar. Enquanto isso, muitos são os que perdem entes queridos e muitas as notícias que não nos deixam esquecer a possibilidade da morte. Uma realidade que convoca o luto pelas vidas perdidas e o luto também por aquilo que vivíamos e que já não mais existirá.

Estamos vivendo esse luto? Estamos possibilitando que esse trabalho psíquico aconteça? Ou estamos fingindo que os números são só números e não vidas perdidas? Fingindo para poder continuar, para manter a engrenagem em pleno funcionamento? Claro, talvez não seja possível parar a vida completamente, mas até quando essa engrenagem dura se não abrirmos algum espaço para o luto? Será que não vale a pena fazer esse trabalho para que possamos continuar, de fato, vivos?

 

 

“Suportar a vida continua a ser o primeiro dever dos vivos. […]

Se queres aguentar a vida, prepara-te para a morte”

– Freud, novamente, em “Considerações atuais sobre a guerra e a morte” de 1915.

Neste final de ano a Clínica Rezende resolveu preparar uma surpresa…

Passamos por um ano difícil e, por isso, gostaríamos de agradecer a todos os profissionais da Clínica Rezende, que fizeram com que os dias fossem mais leves por aqui.

Passamos por um ano difícil e, por isso, gostaríamos de agradecer a todos os profissionais da Clínica Rezende, que fizeram com que os dias fossem mais leves por aqui. Essa é a mensagem do Dr. Alexandre de Rezende para toda a equipe: Aline, Anelisa, Diana, Eliza, Fabrício, Fernanda, Juliana, Laís, Leonardo, Natália, Roseli, Sabrina e Vívian. E também a todos os amigos e pacientes da Clínica Rezende! 💙

Nesses tempos difíceis,Quando as portas se fecharam e a solidão invadiu nossas moradas, pude contar com a presença da sua escuta. Quando as luzes se apagaram e o medo se impôs sem compaixão, eu sabia dos seus olhos a me dizer todas as palavras. Quando o silêncio gritou seus fantasmas e a dor tomou posse do nosso peito, a sua voz me trouxe coragem. Nesses tempos de solidão, de medo, de silêncio, de dor, Você foi a presença de uma mão que me trouxe conforto e afago. Nesses tempos ainda difíceis, Quero que o silêncio se rompa e a minha voz se construa num obrigado. Agora que os olhos marejam de esperança, Quero gravar em você toda a minha gratidão. Porque a gratidão é assim: Tecida do fio nobre e frágil da marca que você deixou em mim. E que o futuro costure nossos caminhos juntos novamente!

Texto: Dr. Alexandre de Rezende

Vídeo: @maxwellcosta

 

Outubro Rosa e Saúde Mental: Qual a relação?

Saiba mais sobre a importância da Saúde Mental no diagnóstico do câncer de mama.

* Por Fernanda Barroso de Rezende.

Outubro Rosa e Saúde Mental: Qual a relação?

O câncer de mama é o segundo tipo que mais afeta o sexo feminino. E é também o tipo com maior prevalência de comorbidades psiquiátricas. Por isso, todos os anos acontece a campanha Outubro Rosa, que é o mês de conscientização e prevenção do câncer de mama.

O INCA e o Ministério da saúde lançaram a campanha Outubro Rosa 2019, que reforça três pilares estratégicos no controle da doença: prevenção primária, diagnóstico precoce e mamografia. 

Sintomas

Os principais sinais e sintomas da doença são: caroço endurecido, fixo e indolor, pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito e saída espontânea de líquido em um dos mamilos. Não há causa única, diversos agentes estão relacionados: envelhecimento, história familiar de câncer de mama, consumo de álcool e excesso de peso.

A prática de atividade de física e de alimentação saudável, com a manutenção do peso corporal, estão associados a menor risco de desenvolver câncer de mama. 

Diagnóstico

O diagnóstico de câncer pode ser acompanhado de transtornos psiquiátricos como ansiedade e depressão. Altera o modo de viver e pensar do paciente. Com o tempo, ao perceber que a doença pode ser controlada e a vida prolongada, muitos pacientes passam a aceitar melhor a possibilidade de continuidade da vida cotidiana e de realização de seus projetos pessoais. 

O bom relacionamento com familiares, boas habilidades e relações sociais, prática de atividade física, confiança em si mesmo e capacidade de procurar ajuda quando surgem dificuldades, são fatores de proteção para uma boa saúde mental. 

O cuidado com as mamas deve ser uma preocupação permanente. ‘Cada corpo tem uma história. O cuidado com as mamas faz parte dela’.

Hábitos saudáveis são fatores de proteção contra o câncer de mama e comorbidades psiquiátricas.

Fonte: INCA

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