Solidão na Terceira Idade: Impactos na Saúde Mental e Como Ajudar

O isolamento social é uma triste realidade para muitos idosos, e seus impactos na saúde mental podem ser profundos. Sensibilizar a sociedade para esse tema é crucial, especialmente diante do aumento de pessoas mais velhas no Brasil.

* Texto por Helen Lima, em entrevista à Dra. Natália Salgado, psicogeriatra.

Solidão na Terceira Idade: Impactos na Saúde Mental e Como Ajudar

O isolamento social é uma triste realidade para muitos idosos, e seus impactos na saúde mental podem ser profundos. Sensibilizar a sociedade para esse tema é crucial, especialmente diante do aumento de pessoas mais velhas no Brasil. O Censo 2022 aponta que a população com mais de 60 anos chegou a 31,2 milhões, representando 14,7% dos brasileiros e marcando um aumento de 39,8% de idosos entre os anos de 2012 a 2021.

Condições físicas e cognitivas contribuem significativamente para a solidão entre os idosos. De acordo com a Dra. Natália Salgado, psicogeriatra da Clínica Rezende, a perda da autonomia e da independência causada por doenças como o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e por distúrbios mentais como a Demência fazem com que a pessoa se torne dependente e perca o interesse por atividades que antes eram prazerosas. Ela cita, por exemplo, o medo de quedas.

“Esse medo gera uma ansiedade no idoso e faz com que ele evite sair de casa. Dessa forma, ele deixa de se encontrar com as pessoas, de frequentar a igreja, de se manter ativo numa atividade física, de se estimular cognitivamente ao fazer uma compra ou dirigir, por exemplo. Então, as doenças que levam a um impacto, seja na autonomia ou na independência, vão acarretar uma perda funcional, e essa perda vai ter diversas consequências, entre elas, o isolamento”, explica.

Lidando com as despedidas

À medida que os anos passam, é natural que a morte se torne mais presente no dia a dia, e o luto frequente também pode impactar a saúde psicológica dos idosos. “Seria importante que a nossa sociedade soubesse trabalhar com a finitude da vida, abordando os aspectos filosóficos relacionados a essa questão”, destaca a psicogeriatra, pontuando que um luto complicado pode ser fator de risco para transtornos mentais como depressão e ansiedade. Esses transtornos, se não tratados adequadamente, podem levar a atos extremos, como a tentativa de suicídio.

Os dados sobre o suicídio entre idosos são alarmantes. Segundo o Ministério da Saúde, entre 2010 e 2019, a taxa de brasileiros acima de 60 anos que tiraram a vida aumentou de 68 para 78 a cada 100 mil habitantes. De acordo com artigo publicado pela Escola de Enfermagem (EE) da USP, o suicídio entre idosos é 47% maior do que o restante da população, com um aumento significativo entre homens acima de 70 anos. A Dra. Natália alerta que os “3Ds” – desamparo, desespero e desesperança – são sinais de que o idoso pode estar em risco.

  • Desamparo: sentimento de solidão ou situações em que se percebe a falta de uma rede de suporte;
  • Desespero: ocorre quando a pessoa enfrenta situações sem aparente solução, como a perda de um cônjuge, mudança significativa na renda ou diagnóstico de uma doença grave;
  • Desesperança: quando o idoso demonstra falta de motivação, objetivos e, em maior escala, perda de sentido na vida.

O que pode ser feito?

Um bom primeiro passo para promover o bem-estar mental dos idosos é o rompimento de certos paradigmas. “Muitas vezes a sociedade ocidental, com destaque para o nosso país, entende que envelhecer é sinônimo de entristecer, ficar deprimido, irritado e rabugento, mas isso não é verdade”. Esses sinais indicam adoecimento mental e podem ser tratados com o acompanhamento de um profissional especializado, destaca a psicogeriatra.

Além de um eventual suporte clínico e psicológico, uma rede de apoio presente pode ajudar a evitar a solidão e o desenvolvimento de transtornos mentais entre os mais velhos. Familiares, amigos e cuidadores desempenham um papel essencial ao manter o idoso ativo e integrado socialmente. Programas comunitários, como grupos de apoio e atividades espirituais, são boas alternativas. O avanço da tecnologia também tem ajudado os mais velhos a manter vínculos, através do uso de redes sociais e chamadas de vídeo, por exemplo.

A Dra. Natália Salgado ressalta que promover o envelhecimento bem-sucedido envolve ainda a implementação de políticas públicas que incentivem a interação social, o lazer, a atividade física, a oferta de oficinas de capacitação para o uso de novas tecnologias e o acesso a tratamentos de saúde mental para os idosos. Como ela bem conclui, “envelhecer não significa, de forma alguma, adoecer”.

Como identificar a perda da funcionalidade da pessoa idosa?

Saiba de que forma você pode ajudá-la a manter a autoestima diante da dependência e falta de autonomia.

* Texto por Helen Lima, em entrevista à Dra. Natália Salgado, Psicogeriatra.

Como identificar a perda da funcionalidade da pessoa idosa?

 Saiba de que forma você pode ajudá-la a manter a autoestima diante da dependência e falta de autonomia.

Dificuldades para tomar decisões no dia a dia, insegurança à frente de situações corriqueiras, prejuízo na memória recente e esquivamento de interações sociais. Esses são alguns sinais que podem indicar a perda da autonomia, que é a capacidade do ser humano em se auto gerir e tomar decisões próprias, em uma pessoa na terceira idade. A Dra. Natália Salgado, psicogeriatra da Clínica Rezende, explica que a perda da funcionalidade da pessoa idosa ocorre quando há a falta de autonomia em conjunto com a dependência, quadro em que o indivíduo fica impossibilitado de executar tarefas do dia a dia.

A especialista conta que essa situação pode ser vivenciada de forma muito diversa pelo idoso e seus acompanhantes. Enquanto algumas famílias optam por levá-lo para morar na mesma casa, outras escolhem transferi-lo para uma casa de repouso. Independente da alternativa escolhida, ela recomenda que a pessoa mais velha seja estimulada a realizar as atividades que ela ainda dá conta de fazer de forma segura, ainda que em um outro ritmo. Confira alguns exemplos:

  • ajudar na limpeza;
  • guardar as compras;
  • higienizar alimentos;
  • arrumar o próprio quarto;
  • organizar o guarda-roupas.

“Marginalizar o idoso dos afazeres do dia a dia não é uma conduta adequada. É interessante inseri-lo de forma gradativa nessas tarefas, de forma que elas sejam prazerosas para ele”, orienta.

Queda na autoestima: porta de entrada para a ansiedade e depressão

 A partir do momento em que uma pessoa na terceira idade percebe que há prejuízos na sua capacidade de decisão, podem surgir sentimentos como impotência e perda de identidade, impactando diretamente o seu senso de auto realização e utilidade. De acordo com a Dra. Natália, esses pensamentos influenciam diretamente na autoestima e podem levar a um quadro de isolamento social, por insegurança e medo de errar. “Toda essa dinâmica mental é fator de risco para o desenvolvimento de transtornos mentais, principalmente depressão e ansiedade”, alerta.

Para evitar o agravamento desse quadro, a especialista destaca que o primeiro passo é estabelecer o entendimento coletivo: todas as pessoas envolvidas no cuidado da pessoa idosa devem saber o que levou à perda de funcionalidade e o prognóstico precisa estar muito claro. “A Psicoeducação ajuda a lidar com as demandas que surgem no decorrer do tempo. É muito importante que todos os envolvidos se sintam integrantes do processo de cuidado, para que a empatia seja praticada”.

A Psicoeducação é uma abordagem terapêutica que busca desenvolver no paciente, assim como em seus familiares e cuidadores, uma ampliação do conhecimento sobre sua situação de saúde e todo o processo de tratamento. Segundo a psicogeriatra, essa abordagem ajuda na aceitação dessa situação, reduzindo frustrações, cobranças e culpas. “É importante dar espaço para uma nova realidade que faça sentido para todos os envolvidos no cuidado, buscar ativamente as potencialidades ainda presentes na pessoa idosa e usá-las como forma de incentivo”.

A Dra. Natália finaliza com mais uma dica de ouro: a troca de experiências. “Compartilhar angústias e medos com grupos de familiares e cuidadores com vivências semelhantes também é uma prática recomendada”.

Depressão e o Envelhecimento

Envelhecer, como qualquer etapa da vida,  envolve passar por transformações  biopsicossociais que podem ser fatores de risco para o desenvolvimento de depressão. Mas, sabemos que um mesmo estressor é vivenciado de forma diferente,  individualizado por cada pessoa, e isso,  é o que nos torna único. 

* Por Dra. Natália Salgado

Depressão e o Envelhecimento

Entre tantos paradigmas que cercam o envelhecimento humano, a depressão entra como um dos mais pontuados, como se sua presença, fosse intrínseca a essa fase da vida.

Envelhecer não é sinônimo de doença! Muito menos de  tristeza , de perda do interesse em realizar atividades que são prazeirosas e tem que trazem sentido e senso de utilidade.

Senescência

Falo a princípio do envelhecimento fisiológico, saudável – a senescência . A senescência  traz consigo alterações corporais e comportamentais complexas e das mais diversas apresentações. E entre tantas alterações que podem ocorrer , seguindo o fluxo inexorável da vida, o humor entristecido não está entre elas, como erroneamente esperado para essa faixa etária. Muitas vezes estes idosos não tem a oportunidade de vivenciar essa experiência etária de forma satisfatória por falta de oportunidade e organização sócio familiar, entre tantos outros fatores.

Envelhecer, como qualquer etapa da vida,  envolve passar por transformações  biopsicossociais que podem ser fatores de risco para o desenvolvimento de depressão. Mas, sabemos que um mesmo estressor é vivenciado de forma diferente,  individualizado por cada pessoa, e isso,  é o que nos torna único.

Para uns,  o próprio fato de envelhecer, é sentir “sem lugar”, sem uma utilidade, sentir a proximidade da finitude da vida, e este sentimentos podem ser motivos  para se entristecer e desenvolver com o tempo um quadro depressivo. Mas é  sempre importante distinguir o que é uma uma emoção, um sentimento , do que é  um transtorno, que pode ser entendido como um conjunto de sintomas que interferem na qualidade de vida, causando sofrimento e perda funcional ao sujeito.

Quantos idosos estão atravessando essa pandemia das mais variadas formas, como: expectativas, medos, perdas , suporte social  ou não.  O impacto desta pandemia é inquestionável para a saúde mental do idoso. Principalmente em se tratando de uma parcela que por ser grupo de risco (envelhecer torna o organismo mais vulnerável  aos estressores)  encontra-se rodeado de incertezas, de privações e provações.

Pensando agora em adoecimento mental, a depressão é a condição mais comum, mais prevalente entre os idosos.

Quando suspeitamos de depressão no idoso, devemos sempre pensar em adoecimento e não quadro sintomático inerente do envelhecer. Insisto nisso para ficar claro e ser um sinal de alerta para o idoso , para profissionais da saúde, familiares e para toda a sociedade , que caminha para o envelhecimento da sua população.

A depressão no idoso pode ser sutil, nem sempre manifestando da forma como percebemos no adulto jovem. Variando de quadros leves, subsindrômicos,  até quadros graves com ideação suicida e sintomas psicóticos.

Na investigação diagnostica diante um possível quadro de depressão, é importante determinar vários elementos como inicio de aparecimentos dos sintomas –  início precoce (início do quadro na adolescência e ou na fase adulta) ou de início tardio, após os 60 anos. A distinção em relação ao tempo se faz necessária, devido principalmente os fatores de riscos relacionados,  o planejamento da abordagem terapêutica multidisciplinar assim como o direcionamento do raciocínio clinico para possíveis  diagnósticos diferenciais, como a demência.

Entre os fatores que  estão relacionados com a depressão no idoso (principalmente a depressão de inicio tardio) podemos citar: fatores hereditários, fatores neuroendócrinos,  presença de comorbidades clinicas; efeitos adversos de medicamentos;  e vivencias pessoais diversas  como luto, aposentadoria, exclusão social e abandono. Todos estes elementos devem ser particularizados e avaliados.

Assim, fazer o diagnóstico nesta parcela expressiva da população não é tão simples como pode parecer, e muitas vezes utilizamos questionários específicos para rastreio da possível condição.

Vejamos duas  peculiaridades mais comuns, que torna o diagnostico mais desafiador:

  1. O Transtorno depressivo pode se apresentar de forma genérica, com queixas inespecíficas como: dores difusas pelo corpo, queixas gastrointestinais diversas (dor abdominal, constipação intestinal, epigastralgia), tonteiras, perda do equilíbrio, mal estar inespecífico, dificuldades em memória e atenção, fadiga, perda da esperança, além de sintomas conhecidos nos critérios diagnósticos de depressão como perda de peso, alterações no sono e dentificação motora. Em muitas situações, o idoso pode não trazer de forma espontânea a queixa de tristeza.
  2. Várias doenças clinicas, que acometem os idosos (insuficiência cardíaca, diabetes entre tantas outras), podem apresentar sintomas parecidos com os listados acima, dificultando ainda mais a presença concomitante  da depressão. Existe também um relação direta entre doenças clínicas X depressão, em que as comorbidades clínicas podem precipitar quadros de humor e quadros depressivos podem desestabilizar doenças clínicas.

Por ter uma apresentação diferente, com fatores de confusão associados, e também a falsa crença de que são queixas de todo o  idoso, este transtorno é gravemente  subdiagnosticado.

Quando  diagnosticado, muitas vezes é negligenciado seja no pouco  investimento do profissional pouco capacitado para lidar com essa condição específica (prescrevendo medicações por tempo e dose não adequados; não acreditando que técnicas psicoterápicas podem ser úteis, entre tantas outras condutas), ou seja,  pelas escassas políticas de saúde publica voltada para essa parcela da população.

Quadros depressivos geram perda funcional e, toda perda de funcionalidade, torna o idoso dependente para a realização de suas atividades de vida.  A dependência funcional é fator de risco para desfechos desfavoráveis como: aumento da busca por serviços de saúde, hospitalização , iatrogenias e morte.

Episódios depressivos não tratados causam profundos impactos pessoais, familiares e sociais . A depressão está entre as principais  doenças mais incapacitantes em todo o mundo, gerando agravos  funcionais em múltiplas esferas. Mas como o idoso muitas vezes já esta aposentado, sua “utilidade” na lógica da força do trabalho não se faz mais necessária e “pode” ser então deixado como não prioridade. Mas esquecemos que este impacto funcional  não envolve apenas a espera produtiva laboral, e sim um efeito cascata para toda a sociedade, causando irreparáveis desgastes emocionais, físicos, e financeiros.

Referencias bibliográficas :

DSM 5 – Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais 5 edição

Doenças incapacitantes , 2019 OMS – Organização mundial de saúde

Aprahamian I, Cerejeira J; Psiquiatria Geriatrica

Fevereiro Roxo: Se não houver cura, que no mínimo haja conforto

A campanha do Mês Roxo visa a conscientização e o melhor entendimento das doenças: Alzheimer, Lúpus e Fibromialgia…

* Por Dra. Natalia Salgado

Você já ouviu falar em Fevereiro Roxo?

A campanha do Fevereiro Roxo visa a conscientização e o melhor entendimento das doenças: Alzheimer, Lúpus e Fibromialgia. Doenças que tem em comum o seu caráter crônico devido a falta de cura, mas que não significa a falta de controle dessas patologias. Tem como lema “SE NÃO HOUVER CURA, QUE NO MÍMINO HAJA CONFORTO”.

Como Psicogeriatra vou focar especificamente na Doença de Alzheimer, trazendo algumas informações sobre essa patologia.

ALZHEIMER

A Doença de Alzheimer é o tipo de demência mais comum entre as demências. O principal fator de risco para o seu aparecimento é a idade. Assim, quanto maior a idade maior a chance de termos essa demência. Não é novidade que o mundo, e o Brasil, passa por um processo importante de envelhecimento populacional, assim a incidência e prevalência dessa demência cresce de forma importante. Outros fatores de risco também estão relacionados com o aparecimento dessa condição como : baixa escolaridade, diabetes, hipertensão arterial, tabagismo, obesidade, depressão , histórico familiar de Alzheimer, perda auditiva e visual entre outros.

A demência devido a Doença de Alzheimer tem início lento, mas evolui de de forma gradual, progressiva ao longo do tempo, com média variável de 8 anos de sobrevida após o seu  diagnostico. É uma doença neurodegenerativa, em que regiões cerebrais específicas se atrofiam devido processos complexos de depósito e acúmulo  de proteínas  anômalas.

A maioria das pessoas diagnosticadas com Demência de Alzheimer têm 65 anos ou mais , mas algumas podem ter a apresentação pré-senil (antes de 65 anos).

Essa demência  se apresenta com prejuízos cognitivos , comportamentais e funcionais a seu portador , e com impacto físico e mental importante aos seus cuidadores – familiares e a toda a sociedade.

A apresentação clássica, e mais comum,  dessa demência é o comprometimento da memória e da aprendizagem , que se manifestam de várias formas e gravidade ao longo da progressão da doença. Em quadros iniciais o seu portador pode ter dificuldades em recordar acontecimentos recentes, dificuldades para lembrar de datas, compromissos, e de esse recordar de atividades de sua rotina como pagamento de contas e uso de medicações. Podendo evoluir para dificuldades de reconhecer familiares, reconhecer sua casa, apresentar desorientação espacial,  comprometimento na linguagem, na resolução de problemas e na tomadas de decisão, entre tantos outros declínios cognitivos.

A doença pode apresentar  também alterações comportamentais como irritabilidade, agitação psicomotora, depressão, distúrbios do sono, e agressividade. Trazendo desgaste a todos que diretamente estão em contato com esse doente.

Não existe tratamento que visa a cura da doença de Alzheimer. Hoje utilizamos medicamentos que têm como objetivo melhorar a qualidade de vida do paciente , proporcionado controle de sintomas cognitivos e comportamentais, que consequentemente melhoram a funcionalidade para a realização de atividades diárias de vida, trazendo uma maior autonomia ao seu portador e menor sobrecarga aos cuidadores- familiares.

Aliado ao tratamento medicamentoso, existem várias técnicas de abordagens comportamentais adotas pelos cuidadores- familiares para  o melhor manejo das alterações comportamentais advindas dessa enfermidade . Associação Brasileira de Alzheimer ) , estou a disposição para maiores informações.

O diagnóstico muitas vezes não é simples  de ser feito, principalmente nas fases leves da doença, pois outros  transtornos psiquiátricos podem cursar com alterações cognitivas (mais especificamente na memória) como a depressão por exemplo. A busca pelo diagnóstico deve ser feita por profissionais habilitados por meio da avaliação médica criteriosa, avaliações cognitivas  feitas  por neuropsicológos e exames como os de Neuroimagem. Existem outros métodos diagnósticos mais complexos (uso de biomarcadores)  e caros , muitas vezes são utilizados em centro de pesquisas como nas Universidades.

A importância de um diagnóstico precoce da Doença de Alzheimer envolve criar estratégias  (medicamentosa e comportamental ) de cuidado e o entendimento de todos os indivíduos diretamente envolvidos nessa patologia, com objetivo de lidar com essa doença de forma mais segura e clara, apesar de sua vasta complexidade e inestimáveis impactos social, funcional e emocional.

Existem associações formadas por profissionais de saúde , pacientes,  cuidadores – familiares com o objetivo de trocas de informações e de experiências por meio de grupos de apoio e de psicoeducação , proporcionando uma melhor compressão da dinâmica dessa doença e um espaço de acalento também . Aqui em Juiz de Fora , contamos com uma regional mineira da  ABRAz ( Associação Brasileira de Alzheimer ) , estou a disposição para maiores informações.