Saiba quais são as principais doenças tratadas por essa especialidade e conheça os sinais que indicam a necessidade de consulta com um neurologista.
Neurologista é o médico responsável por realizar o diagnóstico e tratamento de doenças que danificam as estruturas do sistema nervoso: cérebro, medula espinhal e nervos. As patologias mais comuns são as cefaleias (dores de cabeça), distúrbios de movimento (como Parkinson), acidentes vasculares cerebrais (AVCs), crises convulsivas e demências (como Alzheimer).
Por se tratar de uma especialidade que cuida de doenças, no geral, mais graves, é comum que haja receio e até mesmo medo de procurar um neurologista. Porém, o diagnóstico precoce pode ser um recurso fundamental no tratamento e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Por isso, convidamos o Dr. Danilo Jorge da Silva, Neurologista da Clínica Rezende, para explicar quais são os sinais de alerta que indicam a necessidade de uma consulta. Confira!
“O neurologista deve ser consultado sempre que se observar fortes dores de cabeça, fora do padrão habitual”, aponta o especialista. Ele também ressalta a demanda de avaliação médica após crises convulsivas, alterações súbitas ou não nos movimentos dos membros e na fala, bem como prejuízos persistentes na memória, que prejudicam as atividades habituais do indivíduo.
O Dr. Danilo explica que nem sempre é simples diferenciar sintomas de ordem neurológica e psiquiátrica: “de forma resumida, chamamos de distúrbio de natureza psiquiátrica aqueles em que não há dano estrutural quantificável nas estruturas do sistema nervoso, mas sim, alterações na forma como elas funcionam”, destaca, reforçando a importância de uma orientação médica para proceder com a terapia adequada.
Como já vimos neste artigo, as patologias tratadas por um neurologista são diversas, mas o especialista evidencia os cuidados com a doença que causa os maiores índices de mortalidade e sequelas, o AVC. “As principais medidas de prevenção são a manutenção de uma dieta equilibrada, atividade física regular e devidamente supervisionada, controle do colesterol e monitoramento de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes”.
O Dr. Danilo finaliza suas recomendações relembrando um “vilão” já muito conhecido entre os pacientes: o tabagismo. “O cigarro representa um dos principais fatores de risco para um acidente vascular cerebral”.
Fique atento ao seu estilo de vida, observe os sinais de alerta, de que forma eles influenciam em suas atividades cotidianas e, no caso de persistência dos sintomas, deixe o receio de lado e procure ajuda médica.