Terapia Cognitivo-Comportamental baseada nos princípios da Acceptance and Commitment Therapy (ACT).
A ACT é uma abordagem que surgiu na década de 90. Apesar de recente, conta hoje com estudos científicos que demostram sua efetividade, sendo opção de primeira escolha para o tratamento de diversos transtornos mentais graves, incluindo aqueles relacionados com ansiedade, depressão, esquizofrenia e transtorno por uso de substâncias.
Além destes, estudos também apontam que esta abordagem é efetiva para ajudar pessoas que tiverem prejuízos em sua qualidade de vida fruto da limitação imposta por doenças crônicas, incluindo até mesmo o manejo da dor crônica.
Diversos outros quadros também podem trabalhados através desta abordagem, tal como estresse no trabalho, ansiedade social, procrastinação, dentre outros eventos associados com desconforto e prejuízos em diversas ordens.
Seguindo uma vertente positiva, a ACT também tem evidências de que pode auxiliar pessoas que não possuem problemas ou transtornos mentais. Estudos demostram que a ACT pode ser útil no desenvolvimento de potencialidades, contribuindo para promoção do bem-estar e qualidade de vida, aprendizagem de novas habilidades, maior flexibilidade diante de desafios, além da busca por uma vida com mais sentido.
O acrônimo ACT significa ação em inglês, pois nosso trabalho é voltado para que nossos pacientes e clientes possam agir em consonância com seus valores, seguindo em direção ao que mais lhes importa.
Nossa busca pode ser resumida em fornecer os meios para que possamos “viver uma vida que possa valer a pena ser vivida”, mudando o que pode ser mudado e aprendendo a aceitar o que não controlamos, para seguirmos em frente.
Diversas emoções, sentimentos, pensamentos ou mesmos hábitos podem representar barreiras para que nossa ação não vá na direção do que importa. Na ACT aprendemos a identificar essas barreiras e a lidarmos de uma nova maneira com elas, buscando em seguida o compromisso com mudanças que sejam importantes de serem feitas.
Certamente, as pessoas fumam pelos mais diversos motivos. Deve-se pensar, porém, que a nicotina presente no tabaco, que é a substância capaz de gerar dependência, atua no sistema de recompensa cerebral e seu uso resulta numa sensação de bem-estar.
Leia maisAssista ao vídeo do Dr. Alexandre de Rezende, psiquiatra da Clínica Rezende, falando sobre o primeiro ano de trabalho da Clínica.
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