Como passar pela experiência de isolamento social

Leiam algumas dicas de como passar pela experiência de isolamento social.

* Por Diana Lopes

Como passar pela experiência de isolamento social: neste momento que estamos vivendo, com certeza já passou pela sua cabeça como será passar por isso. Certo?

COMO PASSAR PELA EXPERIÊNCIA DE ISOLAMENTO SOCIAL

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que a COVID-19, nova doença causada pelo novo coronavírus, é uma pandemia. Devido ao pouco tempo da doença e as atualizações serem constantes, estamos sendo expostos a uma quantidade enorme de informações e notícias sobre como lidar com a doença e, principalmente, de como prevenir a contaminação. Entre as recomendações, as mais indicadas e praticadas pelos outros países, são o distanciamento e o isolamento social. 

Essas medidas de contenção à rapidez do contágio pelo coronavírus são as práticas de “linha de frente”, considerando que a velocidade da contaminação é a maior característica dessa doença e a consequente pandemia. E nesse contexto, é necessário considerar o perfil cultural do brasileiro, marcado pela proximidade afetiva, uma vez que para lidar com a disseminação da doença exige uma importante mudança desse comportamento. 

Diante dessas circunstâncias é comum experimentar ansiedade, insegurança e vulnerabilidade, tanto pela quantidade e velocidade de informações, mas principalmente porque se lida e aprende-se sobre a doença momento a momento e isto exige mudanças em nossa organização cotidiana. Por isso, seguir as orientações dos órgãos públicos de saúde, buscar fontes confiáveis de informação, conversar com os profissionais de saúde, podem ser atitudes que ajudam a passar por esta situação de modo mais seguro.

EVITAR AGLOMERAÇÕES É MUITO IMPORTANTE

Nesse sentido, não precisamos entrar em pânico, mas se torna importante falarmos sobre o distanciamento e isolamento social. As medidas de distanciamento social são aquelas em que se deve evitar aglomerações, ambientes coletivos, respeitar a distância de 1,5m quando estiver com outras pessoas, praticar a etiqueta respiratória, etc. Se formos rigorosos em seguir estas simples medidas poderemos contribuir para a prevenção da disseminação da COVID-19, conviver com as pessoas e conciliar com nossas necessidades afetivas.

Em alguns casos a recomendação é mesmo o isolamento social, ou seja, permanecer em casa e buscar estratégias de mínimo contato com outras pessoas. O isolamento social é mais indicado àqueles que são identificados como grupo de risco, são os idosos, pessoas que tenham condição clínica crônica e/ou que apresente nesse momento quadros compatíveis com as doenças respiratórias. No isolamento social pode ser mais comum sentir-se solitário, sensação de distanciamento afetivo, angústia, tédio, ansiedade, tristeza, tensão, stress, etc. 

A intenção da Clínica Rezende é propor e buscar formas para amenizar essas experimentações desconfortáveis e formulamos alguma dicas que podem ajudar.

DICAS

– Não negue que a situação requer cuidados rigorosos e siga as recomendações, isto será uma importante estratégia para se sentir mais seguro;

– Busque fontes consistentes de informações tais como Ministério da Saúde, vigilância sanitária do estado e local e demais órgãos públicos;

– Fontes seguras de notícias, adquira o hábito de checar as fontes de notícias recebidas por WhatsApp e Facebook, dentre outras;

– Lave sempre as mãos;

– Se precisar sair de casa escreva antes ou mentalize uma estratégia em que possa evitar aglomerações e priorize o mínimo de contato;

– De preferências aos negócios locais e perto de sua residência;

– Se não estiver no grupo de risco, organize seu comportamento e rotina para proteger o grupo de risco;

– Se for do grupo de risco, converse e busque apoio de outras pessoas e profissionais de saúde;

– Não deixe as crianças com os idosos;

– Utilize as mídias sociais para ter contato com outras pessoas e não se sentir sozinho;

– Se puder ofereça home office à sua empresa e estabeleça uma rotina;

– Se estiver em casa, aproveite para organizar aquilo que adiava a tempos;

– Aproveite para ler os livros que tem em casa;

– Organize a sessão de cinema em casa;

– Dê preferência as chamadas de vídeo, ver a imagem das pessoas ao conversar pode amenizar a sensação de solidão;

– Para distrair as crianças proponha trabalhos manuais, jogos de tabuleiro, testar receitas, etc;

– Organize-se com seus vizinhos na partilha e recursos para lidar com a situação: revezamento de quem vai à farmácia, ao supermercado, etc;

– Faça exercícios em casa: combine com seu personal-trainer orientação online, videos no youtube de práticas físicas e danças, use a esteira de casa, etc;

– Faça um dia de SPA em casa;

– Curta este momento para descanso e não faça nada;

CUIDE DA SUA SAÚDE MENTAL

 E não deixe de cuidar de sua saúde mental. Os profissionais da Clínica Rezende estão atentos às atualizações informações sobre o panorama da pandemia e tomam as medidas necessárias para se adequar e prestar o melhor serviço e, assim,  proteger nossos pacientes.

Quando suspeitar de um transtorno alimentar?

Clique aqui para ler quais são os principais sinais de quem está com transtorno alimentar.

* Por Anelisa Rezende

Quando suspeitar de um transtorno alimentar?

De acordo com a nutricionista e pesquisadora Sophie Deram: “antigamente, acreditava-se que os transtornos alimentares só aconteciam com meninas adolescentes. Este não é mais o caso. Mais homens, mulheres, meninos e crianças cada vez mais jovens, estão procurando tratamento para dificuldades ou transtornos alimentares”.

Por isso a importância de conscientizar a população sobre os transtornos alimentares e os problemas de imagem corporal para que possamos identificar possíveis sinais de alerta para a presença ou risco de um transtorno alimentar e buscar ajuda profissional.

SINAIS DE TRANSTORNO ALIMENTAR:

  • Perda de peso rápida ou flutuações drásticas de peso
  • Preocupação com peso, alimentos, rótulos dos alimentos — e dietas
  • Evita refeições e situações que envolvam alimentos
  • Ingestão excessiva de líquidos ou negação de fome
  • Atividade física excessiva ou muito rígida
  • Isolamento dos amigos e das atividades usuais
  • Mudança no estilo de se vestir, como excesso de roupas para cobrir o corpo ou roupas reveladoras para ostentar a perda de peso
  • Vômitos autoinduzidos ou abuso de laxantes, diuréticos ou pílulas dietéticas

Se você perceber em pessoas próximas a presença de alguns desses sintomas converse com a mesma sem julgamento, podendo fazer perguntas como: “eu notei que você não tem comido sobremesa recentemente. Há uma razão para você estar fazendo isso?”. “Eu percebi que você está fazendo exercícios extenuantes nos últimos dias. Com qual objetivo?”… Caso não consiga ter acesso a essa pessoa de forma direta e confortável, pergunte à amigos próximos, familiares e parceiros(as) se perceberam os  comportamentos citados acima nos últimos tempos.

Prestar atenção nos discursos associados à alimentação pode ajudar muito os pais, tios, tias, avós, maridos, namorados e profissional na prevenção e/ou suspeita de um transtornos alimentar, como, por exemplo, se na mesa de refeições a conversa gira em torno das dietas, das calorias, do “isso engorda”, “isso não pode”, “vou comer, mas depois queimo tudo na corrida”…

Atitudes solidárias como esta pode ser de grande valia para despertar a consciência de quem está acreditando que ninguém está percebendo o que está se passando e auxiliar tanto na prevenção quando no tratamento de transtornos alimentares, por isso, fiquem atentos.

Referências:

https://www.genta.com.br/sera-que-meu-filho-tem-um-transtorno-alimentar/

http://www.euvejo.vc/na-prevencao-dos-transtornos-alimentares-somos-todos-responsaveis/

Síndrome de Burnout

Síndrome de Burnout, você sabe o que é? 

* Por Fernanda Rezende

Síndrome de Burnout, você sabe o que é?

SÍNDROME DE BURNOUT

A Síndrome de Burnout, também chamada de Síndrome do Esgotamento
Profissional, é considerada como um evento psicossocial ligado diretamente à situação laboral, em que o sujeito busca a realização pessoal através do seu trabalho. Portanto, é tida como uma doença de trabalho.

O termo “burn” significa queima e “out” significa exterior, sugerindo que a
pessoa com esse tipo de estresse se consome física e emocionalmente, passando muitas vezes a apresentar um comportamento agressivo.
A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho.

Esta síndrome é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes, como professores, médicos, enfermeiros, policiais, jornalistas dentre outros.

A Síndrome de Burnout também pode acontecer quando o profissional planeja ou é pautado para objetivos de trabalho muito difíceis, situações
em que a pessoa possa achar, por algum motivo, não ter capacidade suficiente para os cumprir.

OS PRINCIPAIS SINTOMAS SÃO:

 Nervosismo;
 Sofrimentos psicológicos;
 Problemas físicos (dor de barriga, cansaço excessivo e tonturas). O estresse e a falta de vontade de sair da cama ou de casa, quando constantes,
podem indicar o início da doença.

Para o diagnóstico, deve-se levar em conta as características individuais de cada um, associadas às do ambiente e às do trabalho, que propiciam o aparecimento dos fatores multidimensionais da síndrome: exaustão emocional, distanciamento afetivo e a baixa realização profissional.

A prevalência do Burnout nos vários países ainda é incerta, mas dados apontam acometimento significativo que justifica mais estudos a respeito dessa patologia com fatores de risco multifatoriais (indivíduo, trabalho, organização).

TRATAMENTO

O tratamento da Síndrome de Burnout é feito basicamente com psicoterapia, mas também pode envolver o uso de medicamentos (antidepressivos e/ou ansiolíticos). Mudanças nas condições de trabalho e, principalmente, mudanças nos hábitos e estilo de vida (atividade física e de relaxamento, dieta equilibrada, etc.) são fundamentais.

PREVENÇÃO

Principais formas de prevenção:
 Defina pequenos objetivos na vida pessoal e profissional;
 Faça atividades que “fujam” à rotina diária, como passear, comer em
restaurantes ou ir ao cinema;
 Evite contato com pessoas negativas, principalmente quando o assunto for relacionado ao trabalho;
 Converse com alguém de confiança sobre o que está sentindo;
 Não se automedique.

Para mudanças positivas, as decisões nas instituições têm de ser baseadas em evidências científicas sobre a abordagem e o tratamento que  mantenham a saúde mental para, só assim, alterarem as políticas de benefícios e os recursos humanos direcionados.

Fonte: Ministério da Saúde: www.saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-mental/sindrome-de-burnout